“II Encontro dos Produtores Brasileiros de Leite” em Brasília propõe políticas estruturantes para o setor e reúne mais de mil pessoas

Laycer – Partido Progressistas
É uma unanimidade entre todas as pessoas que lidam com a pecuária leiteira no Brasil: com os altos custos, a baixa rentabilidade e o aumento das importações está cada vez mais difícil continuar com a atividade. E para debater a situação e buscar possíveis soluções, aconteceu nesta tarde (31) em Brasília o “II Encontro dos Produtores Brasileiros de Leite”.
Promovido pela Frente Parlamentar em Espeque ao Produtor de Leite (FPPL), a iniciativa teve o propósito de apresentar políticas estruturantes para o setor e reuniu mais de milénio pessoas entre parlamentares, autoridades e entidades ligadas à justificação. A deputada federalista e presidente da FPPL, Ana Paula Leão (PP-MG) foi a anfitriã e deu as boas-vindas.
“Esse nosso encontro é o encontro das nossas bases, da nossa terreno, das nossas famílias, dos corajosos e persistentes produtores brasileiros de leite, dos homens e mulheres que diariamente alimentam o nosso Brasil, levando resultado de qualidade para as mesas dos brasileiros. Vocês geram serviço e renda a milhões de famílias e merecem honra e valorização. Merecemos que o nosso setor alcance status de política de estado, o ingresso de trajo e de forma permanente em todos os programas de obtenção de víveres, o saudação do harmonia do Mercosul sem concorrência desleal, sem manipulações externas de preços com subsídios. Só assim venceremos a pior crise da história!”.
Laycer – Partido Progressistas
As políticas apresentadas no Encontro foram: a geração de um Projecto Pátrio de Renegociação de Dívidas para a pecuária de leite, a adoção de salvaguardas diante de importações de produtos subsidiados de forma permanente e a realização de compras públicas com a inserção permanente de leite nos programas sociais do Governo.
O coordenador da Câmara do Leite da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), Vicente Nogueira Neto, representou o presidente da OCB Márcio Lopes de Freitas, e ressaltou a superioridade da produção vernáculo. “Nós somos o maior exportador mundial de mesocarpo bovina, o maior exportador mundial de mesocarpo de frango, o maior exportador de açúcar. E com o leite não deve ser dissemelhante. Todos cá, produtores de leite, tem trajetória de melhoria técnica, de melhoria de qualidade, de melhoria genética e tudo que precisamos é de escora e de políticas estruturantes para crescer”.
Cássio Camargos foi quem falou a secção técnica da Associação Brasileira dos Produtores de Leite (ABRALEITE). “Nós vamos conseguir de forma organizada, ordeira, profissional e estratégica colocar a pecuária de leite no lugar que ela merece. Junto com todos os produtores, iremos realmente pensar um pouco mais na calabouço. O mundo mudou e a pecuária leiteira vai continuar fazendo o que fez durante a vida toda: se conciliar aos desafios que forem aparecendo. A pecuária de leite era desorganizada, não é mais!”.
Jônadan Ma, vice-presidente da Percentagem Pátrio de Pecuária de Leite da Confederação da Lavradio e Pecuária do Brasil (CNA) foi o último a fazer a exposição técnica no Encontro. “Nós temos que transpor daqui hoje com um pleito unificado para que possamos ter voz junto ao Governo Federalista. 93% dos produtores brasileiros produzem menos de 200 litros de leite por dia e nós não temos ajuda nenhuma. Nós precisamos que o governo execute, tire do exposição e cumpra o que prometeu”.
Antônio de Salvo, presidente da Federação da Lavradio e Pecuária do Estado de Minas Gerais (FAEMG) e também representante da CNA, enfatizou a urgência da mudança na política das importações. “Nós precisamos de uma coisa imediatamente: precisamos sobrestar as importações da Argentina. Não é verosímil continuar trabalhando dessa forma”.
Geraldo Borges, presidente da ABRALEITE, destacou a valor da união. “As entidades reunidas estão cá por vocês, produtores de leite. Temos pessoas de várias partes do país e essa união que a gente vê cá mostra que o setor é grande e precisa caminhar uno para que busquemos soluções e façamos o nosso setor crescer.
Produtores e representantes de 61 municípios marcaram presença, sendo 39 de cidades de Minas Gerais; 18 de Goiás; e também dos estados do Rio de Janeiro, Pará, Pernambuco e Bahia. Servidores dos Ministérios envolvidos na calabouço e fundamentais para a concretização das medidas apresentadas estiveram presentes.
“Um grupo de trabalho está sendo criado para resolver de forma definitiva e estruturar os problemas da calabouço do leite no Brasil. Esse decreto está praticamente pronto para transpor e estarão presentes todos os representantes da produção, do parlamento e todos poderão expressar seus problemas nessa Percentagem que vai ser criada”, disse Sávio Rafael Pereira, diretor do Departamento de Estudo Econômica e Políticas Públicas da Secretaria de Políticas Agrícolas do Ministério da Lavradio e Pecuária.
Milton Fornazieri, Secretário Pátrio de Fornecimento do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Lavradio Familiar, também citou a geração do grupo específico para o setor. “Destacamos a valor do diálogo com quem faz a calabouço do leite e não somente os produtores, mas com os nossos deputados, que cuidam do dia-dia dessa tarifa, das representações, dos nossos sindicatos, cooperativas e associações que fazem essa calabouço. O grupo de trabalho a ser criado traz uma proposta clara que é realmente discutir e encontrar saídas para a calabouço do leite em si”.
No mês de agosto, aconteceu a primeira edição do encontro que debateu os efeitos da importação e teve, inclusive, a presença do ministro do Desenvolvimento Agrário e Lavradio Familiar, Paulo Teixeira. A situação é grave e exige medidas emergenciais. No Rio de Grande do Sul, por exemplo, entre 2015 e 2021 o estado reduziu o número de produtores de leite de 84 milénio para 40 milénio, uma queda de 52,28%. Assim uma vez que no Sul, nascente revérbero está sendo vernáculo, desestimulando uma calabouço centenária.
“Eu quero, mais uma vez, agradecer a presença de todos, de todas as caravanas que vieram dos quatro cantos do país, das autoridades presentes de todos os estados, sindicatos, cooperativas, dos parceiros ABRALEITE, CNA e OCB. A nossa resguardo em prol da pecuária leiteira vernáculo é incansável e permanente. A nossa voz conjunta vai chegar a todos e fazer a diferença através da implementação de políticas estruturantes para o nosso setor. Juntos seremos sempre mais fortes e não pararemos porque o agro não para e o leite também é agro”, finalizou deputada Ana Paula.