Deputada é coordenadora temática da mulher do campo em Frente Parlamentar Mista pela Mulher Empreendedora

A deputada federalista por Minas Gerais, Ana Paula Leão é uma das vozes do agronegócio no Congresso Vernáculo. Por isso, assumiu nesta quarta-feira (5) o incumbência de Coordenadora da Mulher no Campo na Frente Parlamentar Mista pela Mulher Empreendedora. Mais do que ampliar a voz das empreendedoras brasileira nas decisões políticas, o compromisso dos parlamentares é buscar políticas que garantam a inclusão econômica, a independência financeira e a liberdade para prosperar.
O lançamento da Frente aconteceu na Câmara dos Deputados, no auditório Nereu Ramos e contou com diversas autoridades femininas que representam o empreendedorismo feminino, porquê a presidente do Juízo de Gestão do Grupo Sabin, Janete Vaz, a Secretária de Negócio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Negócio e Serviços, Tatiana Prazeres e a Diretora de Gestão e Finanças do Sebrae Vernáculo, Margarete Coelho.
Foto: Laycer – Partido Progressistas
A Frente é composta por 187 parlamentares de diversos partidos e 18 senadores. Em seu exposição, a deputada Ana Paula fez questão de descrever um pouquinho da sua trajetória enquanto empreendedora rústico. “Quando meu pai faleceu, em 2010, eu voltei para tomar conta da herdade e encontrei grandes desafios, porquê por exemplo, invadir o saudação dos funcionários que não acreditavam em mim pelo vestuário de eu ser mulher. Fui conquistando eles aos poucos e hoje me considero uma vencedora. Sou produtora de leite e estou cá firme para descrever a história e para ajudar novas mulheres a empreender. A mulher precisa entender que pode tomar conta e gerir sua propriedade”, contou emocionada.
Já a deputada do Rio Grande do Sul, idealizadora e presidente da Frente, Any Ortiz, falou sobre os objetivos da iniciativa. “Hoje é um dia muito privativo para todas nós. Quando decidimos fazer essa Frente, nós estávamos justamente buscando fabricar um envolvente e fazer discussões para buscar políticas públicas que pudessem incentivar cada vez mais as mulheres a empreender também. Eu abri meu primeiro negócio com 19 anos, passei por inúmeras dificuldades e esse cá tem que ser nosso papel: incentivar cada vez mais pessoas a resgatar a sua honra, de buscar sua liberdade financeira e o sustento de sua família através do empreendedorismo. E esse é o papel que a Frente quer ter”, disse a presidente.
De conciliação com pesquisa realizada pelo Serviço Brasílio de Esteio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE) a partir de dados do Instituto Brasílio de Geografia e Estatística (IBGE), no 3º trimestre do ano pretérito havia 10,3 milhões de mulheres donas de negócios no país, o maior número da história. Segundo a Rede Mulher Empreendedora o Brasil é o 7º país no ranking mundial de empreendedorismo feminino.
E os números da mulher do campo também são animadores. O Recenseamento de 2017 do IBGE revelou que em 2006, as mulheres dirigiam 59.374 estabelecimentos rurais, já em 2017 esse número subiu para 86.743, um aumento de 46%. Mostrou também que mais de 70% das mulheres ligadas ao agro têm múltiplas tarefas e responsabilidades e que quase 60% dessas propriedades se dedicam à pecuária e geração de outros animais e outros 34% com lavouras temporárias ou permanentes.